sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

Sonhos de uma noite de muito verão

Quando se está namorando um dos mais gostosos dos prazeres gostosos de fazer a dois é dormir de conchinha. AHHH!! Como é maravilhoso se sentir protegida e amada entre braços, dedos e cotovelos.
Não para a Cláudia! Que dorme com Antônio que tem exatamente o dobro de seu tamanho...
AHHH!! Mais o amor, te faz superar barreiras, e acordar praticamente sem conseguir respirar e com dormência nos braços vale a pena.
Melhor do que dormi sozinho, não acha?

Bom, depois que eu contar o ocorrido, você me responde essa pergunta.

Era uma noite dessas insuportável de calor e o casal dormia tranquilamente, o ventilador ligado em uma tomada, na outra o remédio de pernilongo. Entre os pés de Cláudia a gata, embaixo ao lado esquerdo da cama a cadela roncava como gente grande.

- Amor!! Posso te dar um murro?
- Ahãn.
Não foi um murro, mais um puxão no cabelo que deve ter doido, porque para acordar Antônio não é fácil.
- Aiii, que isso? Tá doida?!?
- Você falou que podia.
- Falei o quê??
- Você tá dormindo ainda?
É normal Antônio conversar dormindo, por isso Cláudia queria ter certeza.
- Claro que não... Porque puxou meu cabelo?
- Eu sonhei que você estava me traindo.
O rosto de Cláudia expressava sentimento de tristeza e espanto. E uma lágrima seca no canto dos olhos desmanchou qualquer reação que Antônio poderia ter.
- Oh meu amor, foi sonho. Eu nunca vou fazer isso com você. Eu te amo rainha.
- Foi muito real.
- Com certeza foi. Isso eu senti...
- Você tá no lucro... No sonho eu te dava um murro.


Qualquer semelhança... É pura coincidência.

Por Petit

Nenhum comentário:

Postar um comentário