Quando se
está namorando um dos mais gostosos dos prazeres gostosos de fazer a dois é
dormir de conchinha. AHHH!! Como é maravilhoso se sentir protegida e amada
entre braços, dedos e cotovelos.
Não para a Cláudia! Que dorme com Antônio que
tem exatamente o dobro de seu tamanho...
AHHH!! Mais
o amor, te faz superar barreiras, e acordar praticamente sem conseguir respirar
e com dormência nos braços vale a pena.
Melhor do
que dormi sozinho, não acha?
Bom, depois
que eu contar o ocorrido, você me responde essa pergunta.
Era uma
noite dessas insuportável de calor e o casal dormia tranquilamente, o
ventilador ligado em uma tomada, na outra o remédio de pernilongo. Entre os pés
de Cláudia a gata, embaixo ao lado esquerdo da cama a cadela roncava como gente
grande.
- Amor!!
Posso te dar um murro?
- Ahãn.
Não foi um
murro, mais um puxão no cabelo que deve ter doido, porque para acordar Antônio
não é fácil.
- Aiii, que
isso? Tá doida?!?
- Você falou
que podia.
- Falei o
quê??
- Você tá
dormindo ainda?
É normal
Antônio conversar dormindo, por isso Cláudia queria ter certeza.
- Claro que
não... Porque puxou meu cabelo?
- Eu sonhei
que você estava me traindo.
O rosto de
Cláudia expressava sentimento de tristeza e espanto. E uma lágrima seca no
canto dos olhos desmanchou qualquer reação que Antônio poderia ter.
- Oh meu
amor, foi sonho. Eu nunca vou fazer isso com você. Eu te amo rainha.
- Foi muito
real.
- Com
certeza foi. Isso eu senti...
- Você tá no
lucro... No sonho eu te dava um murro.
Qualquer semelhança... É pura coincidência.
Por Petit
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